Proteção catódica
Neste tipo de proteção o metal terá de estar protegido por um excesso de eletrões de forma a ficar reduzido e evitando a oxidação da sua superfície.
Existem dois processos de proteção catódica, que são:
- Ânodo de sacrifício
- Corrente protetora
* Esclarecimento de conceitos: O ânodo é o polo negativo, que fornece eletrões, portanto, é o que sofre oxidação; o cátodo é o polo positivo, o que aceita os eletrões, portanto, é o que sofre redução.
Ânodo de sacrifício
Este tipo de proteção pode ser obtido ligando um metal a outro que se oxide mais facilmente. Desta forma o metal que é mais oxidável vai ceder eletrões ao metal que se quer proteger (metal base). Se o metal que é mais oxidável ficar exposto a agentes de corrosão ou se sofrer ação de forças mecânicas vai formar ‘buracos’ e leva a que esses agentes entrem em contacto com o metal base. Mas, nada acontecerá ao metal base, porque o metal mais oxidável irá ceder-lhe eletrões, repondo os que o agente corrosivo arranca.
Concluindo: o metal base vai ser o novo cátodo.
É um tipo de proteção externa, e usa-se muito quando o meio é a água do mar e os materiais preferenciais para o ânodo de sacrifício são o zinco e o magnésio.
Exemplo: Cascos dos navios.
Ânodo (zinco)
Cátodo (ferro)
Corrente protetora
Este tipo de proteção consegue-se através da eletrólise. É a aplicação de uma corrente elétrica no metal base (antigo ânodo), de forma a conduzir a superfície desse metal a um estado elétrico tal que se torna o novo cátodo.
É um tipo de proteção interna, e os materiais mais vulgares para o novo ânodo são os óxidos metálicos, os metais preciosos (platina, titânio e nióbio) e o aço inoxidável com elevado teor em silício.
Este tipo de proteção só deve ser aplicado em superfícies revestidas, porque exige uma corrente muito intensa. E tanto o ânodo como o cátodo devem estar soterrados ou imersos num eletrólito eletricamente homogéneo, para completar o percurso.
É usado essencialmente na proteção de tubagens.
Proteção catódica por corrente protetora em pipelines.
Exemplo: pipelines
Aplicação de ânodos inertes