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A gasolina deve reunir um certo número de características para poder ser utilizada como combustível no motor do automóvel. Deve ser volátil (isto é, deve vaporizar-se facilmente), a fim de permitir um arranque fácil em tempo frio e um aquecimento rápido do motor sem excessiva utilização do afogador. Contudo, não deve ser demasiado volátil para não se vaporizar tão rapidamente que se torne antieconómica e dê origem à formação de bolhas de vapor (que podem impedir a passagem da gasolina). A gasolina deve ainda ser resistente à detonação, que se manifesta por um ruído característico denominado “grilar” ou batida de pino, estar isenta de impurezas e não ter tendência para a sedimentação.

A gasolina não tem sempre a mesma composição, sendo adaptada às temperaturas ambientes.

Gasolina de Verão

Composição menos volátil

Maior ponto de ebulição

Evita-se a perda de combustível e o mau funcionamento dos motores (devido ao excesso de vapores)

A gasolina é vendida por litro (volume), mas o que interessa é a massa, isto é, a quantidade de gasolina. Um aumento da temperatura do ambiente leva a um aumento no volume da gasolina.

Gasolina de Inverno

Composição mais volátil

Menor ponto de ebulição

Facilita a combustão inicial (boas condições de detonação)

Mas o que é mais caro? Gasolina de Verão ou Gasolina de Inverno?

Se compro um litro de Gasolina de Verão, ela estará "dilatada", ocupa um maior volume e tem uma densidade menor; ou seja, o seu rendimento será menor. Pelo contrário, se compro Gasolina de Inverno, estará mais concentrada, isto é, caberá mais gasolina dentro desse mesmo litro, o seu rendimento será maior.

A gasolina é mais cara no Verão, pois ao encher o tanque ela está dilatada, portanto compramos uma quantidade menor de gasolina por um mesmo valor. Estamos a pagar por mais volume e menos massa, uma vez que com o aumento do volume a densidade diminui.

 

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