Extração do Alumínio
O alumínio encontra-se na Natureza num minério chamado bauxite que é um óxido de alumínio (Al2O3·xH2O) com impurezas de óxidos de ferro.
Dado que o Alumínio é mais eletropositivo do que o carbono tem de se recorrer à redução eletrolítica para se conseguir formar este metal.
Antes de se extrair o alumínio, mistura-se ao óxido criolite (Na3AlF6) para baixar o ponto de fusão de 2000ºC para 950ºC, diminuindo os custos de produção.
A mistura é aquecida e o liquido fundido que fica é usado como o electrólito de uma célula electrolítica.
Para eléctrodos utiliza-se grafite (carbono):
O ânodo da célula vai ser então um eléctrodo de grafite
E o cátodo da célula vai ser uma camada fina de grafite na caixa de aço onde se vai dar a formação do metal.
No cátodo, como é onde ocorre a redução e onde está ligado o sinal negativo do gerador de corrente elétrica, os iões de Alumínio (Al3+(l)) vão ser atraídos por ele e captam electrões transformando-se em átomos.
Al3+(l) +3e – ®Al(l)
No ânodo, como é onde ocorre a oxidação e onde está ligado o sinal positivo do gerador de corrente elétrica, os iões negativos dos óxidos são atraídos, oxidam-se e formam moléculas de O2.
2O2 – (l)® O2(g) +4e –
Este oxigénio libertado vai reagir com o carbono do elétrodo e formar CO2.
C(s)+O2(g) ® CO2(g)
Dada esta reacção vai ocorrer o desgaste dos eléctrodos de grafite.