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Bioálcool

O avanço científico, particularmente nas ciências da vida, durante os últimos cinquenta anos foi extraordinário. Tal aspeto gerou novas tecnologias para produzir o chamado álcool (etanol).

As tecnologias de segunda geração da produção de etanol (o bioetanol) são diferentes da forma tradicional (fermentar o caldo, isto é a seiva, dos vegetais que possuem açúcares).

Essas tecnologias não utilizam os açúcares simples contidos na seiva, por exemplo, caldo da cana-de-açúcar, mas transformam a madeira (celulose) da planta em açúcares simples para posterior fermentação e produção de etanol. No caso da cana-de-açúcar, 1/3 da glicose produzida é disponibilizada na seiva do vegetal (caldo). A celulose é um polissacarídeo formado, entre outros compostos, por 10.000 moléculas de glicose ligadas. Portanto, a maior parte da glicose sintetizada pelo vegetal é fixada na forma de celulose.

A hidrólise da celulose é uma das tecnologias de produção de etanol de segunda geração, ou bioetanol. Hidrolisar a celulose significa quebrar a estrutura molecular da cana-de-açúcar em açúcares simples, por outras palavras, transformar “a madeira da planta” em açúcares solúveis e passíveis de se transformarem em etanol através da ação de microrganismos.

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